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Justiça determina que agente da PRF, responsável pelos tiros que matou menina petropolitana de 3 anos, seja julgado por júri popular

Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada dentro de carro no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense Reprodução g1 A Justiça Federa...

Justiça determina que agente da PRF, responsável pelos tiros que matou menina petropolitana de 3 anos, seja julgado por júri popular
Justiça determina que agente da PRF, responsável pelos tiros que matou menina petropolitana de 3 anos, seja julgado por júri popular (Foto: Reprodução)

Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada dentro de carro no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense Reprodução g1 A Justiça Federal determinou que o policial rodoviário federal, Fabiano Menacho Ferreira, acusado pelo assassinato da menina petropolitana Heloísa de 3 anos, em 2023, no Arco Metropolitano, em Seropédica (RJ), seja julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão da 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro encerra a primeira fase do julgamento e inicia a segunda fase, que consiste no julgamento pelo Conselho de Sentença, formado por sete jurados, que vão analisar o caso. De acordo com a ação penal, no dia 7 de setembro de 2023, Fabiano Menacho Ferreira efetuou disparos de armas de fogo de grosso calibre contra o automóvel no qual Heloísa estava com a irmã, o pai, a madrasta e a irmã da madrasta, que constava no sistema da PRF como roubado. Após os disparos, Heloísa foi atingida na nuca e morreu dias depois em decorrência dos ferimentos. 📱 Siga o canal do g1 Região Serrana no WhatsApp. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A decisão registra que foram ouvidas testemunhas e interrogados os réus, ficando comprovado o homicídio e a existência de indícios suficientes de autoria. A Justiça destacou que Fabiano Menacho admitiu ter efetuado três disparos de fuzil calibre 5,56 mm, sendo o autor dos tiros que atingiram o veículo. O documento aponta que perícias realizadas pela Polícia Federal confirmaram a compatibilidade dos fragmentos de projéteis encontrados no carro e no corpo da vítima com o calibre da arma utilizada pelo acusado. O MPF também sustentou que houve tentativa de homicídio dos demais passageiros. A defesa de Fabiano alegou legítima defesa putativa, afirmando que o policial teria atirado por acreditar estar sob ataque, mas o argumento foi rejeitado. Com isso, a Justiça determinou que Fabiano Menacho Ferreira seja julgado pelo Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado consumado, quatro tentativas de homicídio qualificado e fraude processual. Ao g1, a PRF afirmou não se manifestar sobre movimentações processuais do caso.