Jaguatirica é registrada por guarda-parques em unidade de conservação em Petrópolis
Jaguatirica é registrada por guarda-parques em unidade de conservação em Petrópolis Uma jaguatirica jovem (Leopardus pardalis) foi avistada por guarda-parqu...
Jaguatirica é registrada por guarda-parques em unidade de conservação em Petrópolis Uma jaguatirica jovem (Leopardus pardalis) foi avistada por guarda-parques do Inea durante uma ronda nesta semana no Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. O felino, saudável e em alerta, caminhava por uma estrada de terra e retornou para a floresta ao perceber a presença da equipe. A unidade de conservação, que abrange áreas de Mata Atlântica em Secretário, Araras, Vale das Videiras e Itaipava, registrou o flagrante nesta semana. Para o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, o episódio reforça a importância da preservação: "A presença deste animal é um indicativo de qualidade ambiental e mostra que estamos no caminho certo quando o assunto é conservação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos do mundo ", disse o secretário. 📱 Siga o canal do g1 Região Serrana no WhatsApp. A bióloga Valeska Ribeiro, do Monasmc, explicou que a jaguatirica atua como mesopredador, regulando populações de pequenos e médios vertebrados e contribuindo para o equilíbrio ecológico. Animal caminhava por estrada de terra e retornou para a floresta ao perceber a presença da equipe. Reprodução g1 " O registro demonstra que a unidade mantém habitat florestal conservado, com disponibilidade adequada de presas e baixa pressão antrópica, fatores essenciais para a sobrevivência de felinos neotropicais", relata. Segundo ela, o flagrante evidencia a integridade do ecossistema, a relevância da área como refúgio para espécies sensíveis e a necessidade de manejo contínuo para manter populações de médio porte e seus processos ecológicos. A especialista também destacou o comportamento natural da jaguatirica diante de encontros ocasionais com pessoas e que o animal evita contato, observa por alguns segundos para avaliar riscos, mantém postura atenta e logo se afasta em direção à mata. É uma reação discreta e não agressiva, priorizando sempre a fuga. Nestes casos, a orientação é manter calma, silêncio e distância. " A jaguatirica não costuma atacar pessoas. Ao perceber que não há ameaça, tende a se afastar sozinha. O ideal é não correr, não fazer movimentos bruscos, não tentar se aproximar, filmar ou seguir o animal. Basta recuar devagar, mantendo o animal no campo de visão e permitir que ele escolha a rota de fuga ", completou Valeska Ribeiro.